Duas turmas concluíram aulas de Piscicultura em Serranópolis
30 alunos participaram das atividades teóricas e práticas
Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente
seg, 19 mar 2018 - 08:09
Na semana passada foi encerrado o cronograma de atividades do curso de Piscicultura Básico. Foram 4 dias de trabalhos, onde participaram 30 alunos, divididos em duas turmas.
O curso foi disponibilizado pela Prefeitura Municipal, através da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente, em uma parceria com o Sindicato Rural e SENAR.
Janete Armstrong, Engenheira Agrônoma, e também produtora rural, foi a responsável em repassar todas as informações, já que ela é instrutora do SENAR – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural.
Janete cita os principais assuntos abordados durante os treinamentos teóricos, sendo eles: o mercado atual da piscicultura, espécies de peixes, engorda, crescimento, abate e industrialização, especialmente a tilápia, já que é a espécie mais produzida nesta região.
Já nas aulas práticas, realizadas na propriedade da família Sponchiado, foram trabalhados: despesca do peixe, sexagem (diferenciação de fêmea e macho), anatomia e indentificação de órgãos, para que possa ser identificado qualquer problema com relação à saúde do peixe.
TILáPIA
De acordo com Janete, “a Tilápia é um peixe bastante rústico, se adaptou muito bem na região, embora não seja um peixe Brasileiro, é um peixe exótico, não sendo nativo do Brasil - embora tenhamos espécies maravilhosas, a exemplo do Pacu e Pintado – é um peixe de fácil tratamento, engorda rapidamente, com 6 a 8 meses de engorda já pode ser colocado no mercado, é um peixe que responde ao tratamento, principalmente nas épocas quentes. é um peixe de safra”, diz ela.
SERRANóPOLIS DO IGUAçU
Ainda de acordo com a Engenheira Agrônoma, o incentivo do Poder Público é essencial. “Eu fiquei feliz quando cheguei aqui. Primeiro o curso já foi na Prefeitura, então nós vimos que existe esse apoio através dos técnicos, a EMATER, e outros órgãos que também estão apoiando. Este curso foi solicitado pela Prefeitura. Os alunos tiveram a oportunidade de ver a parte teórica na sala de aula e em campo as atividades práticas”, cita Janete.
A característica dos participantes foi mesclada, com alguns iniciantes, pessoas que já estão na piscicultura e vieram aprimorar os conhecimentos, e alguns que ainda estão começando com o licenciamento ambiental.