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A Associação de Separadores de Materiais Recicláveis de Serranópolis do Iguaçu - Assesi se destaca na execução de metas estabelecidas em convênio firmado com a Itaipu Binacional em 2018.

O Convênio
No dia 01 de fevereiro de 2018 o Governo Municipal de Serranópolis do Iguaçu assumiu um convênio com a Itaipu Binacional, que se trata de um Programa Socioambiental, e possibilitou um investimento de aproximadamente 4 milhões de reais no município.

Esse convênio previa desde investimentos em infra-estrutura de estradas, reformas e ampliação do barracão de triagem e aquisição de equipamentos para a equipe de separadores da Asessi, em contra partida foram estabelecidas algumas metas para o município e Assesi.

O conceito de UVR
A Unidade de Valorização de Recicláveis ou UVR, comumente chamada de "barracão" é o espaço físico onde os coletivos de catadores recebem e realizam a triagem e enfardamento dos resíduos sólidos recicláveis para posterior comercialização. Geralmente estes espaços são cedidos ou alugados pela gestão pública municipal, viabilizando condições mais dignas de trabalho e atendendo a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei n.º 12.305/2010).

A construção de uma nova UVR aos coletores de Serranópolis do Iguaçu está sendo finalizada e a Assesi, hoje atua em local temporário, mesmo assim vem superando metas.

Em 2018 quando o convênio foi assumido a comercialização média da Associação era de 14 toneladas por mês e segundo PTG (Potêncial Teórico de Geração) calculado na época (população x geração per capita x % recicláveis), seria de 23 toneladas por mês em três anos.

Destaque
Em 2020 no segundo ano após o convênio ser assumido, a Assesi alcançou a marca dos 83% do PTG e é destaque na região.

Teoricamente estes números são referentes ao aumento do processamento de recicláveis que passou de 14 ton/mês para 18 ton/mês em média, a diminuição da taxa de rejeitos de 25% para 20% e a contratação de novos separadores que já está em processo final.

O vice-prefeito Gilberto Marsaro reforça a importância de investimentos na coleta seletiva para a manutenção da ordem sanitária, "Esses investimentos aumentam a vida útil do aterro sanitário, devido à redução dos rejeitos e assim geram uma economia significativa aos cofres públicos, além de melhorar as condições de trabalho para os associados da Assesi" finalizou Gilberto.

Desde 2018, quando o trabalho foi intensificado com a contratação de uma técnica para a UVR (Unidade de Valorização de Recicláveis), a coleta aumentou, passando das 14 toneladas por mês, para as 23 toneladas registradas em junho deste ano. Esse material, além de trazer um benefício ambiental ao município, proporciona renda direta às oito famílias associadas da Assesi.

Para a técnica ambiental da UVR Andréia Stadler, "Ainda há muito a evoluir, mas de forma gradativa este trabalho, que num primeiro momento parece simples, traz benefícios ambientais, econômicos, à saúde e educação, pois, há ainda um trabalho de Educação Ambiental junto à rede municipal de ensino do município" concluiu Andréia.

A expectativa é de que nos próximos dias as obras da nova UVR sejam concluídas e assim novas metas possam ser superadas e que a Assesi, em parceria com o município, consiga realizar um bom trabalho na sua nova casa.