Duas inaugurações foram realizadas na Vila Rural
Calçamento e sistema de abastecimento de água foram entregues para os moradores
Secretaria de Administração, Planejamento e Finanças
seg, 21 dez 2015 - 10:17
No dia 11 de dezembro foram realizadas duas inaugurações na Vila Rural em Serranópolis do Iguaçu. As obras inauguradas foram a pavimentação poliédrica (calçamento) e o sistema de abastecimento de água que foi instalado naquela comunidade.
Estas duas obras eram antigas reivindicações dos moradores da Vila e também arredores e foi possível através do empenho de toda Administração Municipal na busca de recursos para efetivar estas obras.
O investimento nestas duas obras chega próximo a R$ 400 mil. Estas duas obras beneficiarão aproximadamente 30 famílias, sendo os moradores da vila e arredores.
O sistema de abastecimento de água foi homenageado com o nome de Aluisius Preis.
Histórico Aluisius Preis
Aluisius nasceu no dia 22 de julho de 1919 em Forquilinha, Santa Catarina. No ano de 1945 casou-se com Liduina, chegando a Serranópolis do Iguaçu em maio de 1965, vindo de Itapiranga, Santa Catarina.
O casal teve 14 filhos: Levino (in memórium), Elisio, Benilde, Lucídia (in memórium), Jacinta, Ivo, José, Maria, Maximiliano (in memórium), ático, Gêdium (in memórium), Iria, Egon e Liuba.
Quando chegaram em Serranópolis a família fixou residência em uma área próxima onde atualmente é a Vila Rural e moraram por algum tempo em dois casebres, onde os filhos homens ficavam de um lado e as filhas de outro. Mais tarde a família construiu uma casa e a moradia ficou mais confortável.
Permaneceram morando por 19 anos naquele local e depois por um curto período residiram com um dos filhos – Levino (in memórium).
Posteriormente o casal mudou-se para o Bairro Flor da Serra, na Rua Paraná, em frente a Telepar, onde mais tarde permaneceram morando junto com uma das filhas – Liuba.
Aluisius foi uma pessoa atuante na comunidade. Colaborou na construção do Clube Fluminense e fazia parte da diretoria da igreja, sempre auxiliando na realização dos eventos.
O seu divertimento era jogar baralho com os vizinhos e amigos, onde tinham um grupo e jogavam canastra nas casas destes integrantes do grupo.
Muito comum na época, a perfuração de poços para o abastecimento de água nas propriedades, Aluisius fazia o trabalho de encontrar as veias de água com uma forquilha de pêssego e com a ajuda dos filhos perfuravam o poço. Através daquela forquilha ele calculava exatamente a profundidade necessária para encontrar água e ainda se havia laje.
A colaboração e o trabalho mútuo entre os vizinhos sempre foi uma realidade no dia a dia de Aluisius, onde todos se ajudavam e colaboravam, principalmente na destoca e derrubada da mata.
Aluisius faleceu em 27 de maio de 1998 em Flor da Serra, deixando este exemplo de homem sério e comprometido, sempre sendo prestativo e ajudando, independente a quem fosse.
O calçamento foi homenageado com o nome de Letícia Badin Dai Prá.
Histórico Letícia Badin Dai Prá
Letícia Bandin Dai Prá nasceu no dia 27 de janeiro de 1934 na cidade de Guaporé, Rio Grande do Sul.
Filha de ângela Cella e Victório Badin, casou-se com Alfredo Antônio Dai Prá no dia 20 de abril de 1955 em Serafina Corrêa, Rio Grande do Sul, vindo a morar em Serranópolis do Iguaçu no mesmo ano.
O Pai de Alfredo era Celestino Dai Prá, nascido em 1903 na Itália, vindo morar em Guaporé Rio Grande do Sul aos 19 anos de idade, casou se com Maria Rissotto Dai Prá e tiveram 11 filhos o mais velho era Alfredo Antônio Dai Prá, que casou-se com Letícia.
Em 1956 nasceu o primeiro filho, Pedro. Logo se instalaram nesta propriedade próxima a Vila Rural, onde tiveram mais 5 filhos, Ana, Jorge, Lúcia, Lurdes e Teresinha.
Letícia trabalhou incansavelmente para criar seus 6 filhos, sempre com muita dedicação, e nunca desistiu.
Letícia era dona de uma alegria e coragem que surpreendia e encantava a todos. Exemplo de mãe e mulher agricultura, sempre foi respeitada e bem vista por seu trabalho e pelo seu caráter.
A vida sempre foi de muito trabalho e muita luta para fazer o melhor pelos seus filhos.
Sua alegria era quando a safra produzia bem e tinha fartura. Ela gostava de receber visitas para tomar chimarrão, e para os filhos sempre era uma festa quando alguém vinha lhes visitar, e corriam para fazer o fogo no fogão a lenha para aquecer a água do chimarrão.
A maior lembrança de Letícia é o seu sorriso, o seu carinho e principalmente a sua atenção com todos os filhos, mesmo nos momentos de dificuldade.
Todo dia 01 de cada mês era a data que a família recebia a “capelinha”, e isso sempre era momento de felicidade para todos. Foi em uma destas datas que a amiga da família – Alvina – chegou até a casa para levar a “capelinha” e Letícia havia falecido naquela madrugada, vítima de uma parada cardíaca.
Letícia faleceu bem jovem com 47 anos de idade, no dia 01 de outubro de 1981, deixando seus 6 filhos, sendo as 3 últimas filhas ainda menores – com 13 e 15 anos – e a caçula com apenas 10 anos.
Letícia Badin Dai Prá deixou uma importante herança. Ensinou que trabalhar com amor, alegria e honestidade, torna qualquer trabalho mais fácil e mais prazeroso e deixa a lembrança do seu sorriso, e principalmente do seu caráter e força de vontade.
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