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 Amadeu Marsaro, nascido em 30 de Janeiro de 1912, em Augusto Pestana (na época distrito de Ijuí), Rio Grande do Sul. Casou -se com Jandira Rigo Marsaro no ano de 1932. Desta união, resultaram 6 filhos: Maria, Francisco Alécio (in memorium), João Rozimbo (in memorium), Antônio Henrique e os gêmeos Dominga Terezinha e Domingo Miguel, mais conhecidos como Nina e Maninho. No anseio de ter filhos e com a dificuldade de engravidar, o casal adotou uma filha de coração e em seguida, Deus os abençoou com mais 5 filhos legítimos.

Destes, vieram 17 netos e 20 bisnetos.

Foi no ano de 1958, enfrentando muitas dificuldades e dias exaustivos de viagem, atravessando a Estrada do Colono, que Amadeu chegou a localidade de Flor da Serra (na época distrito de Medianeira) onde permaneceu por 10 meses. Era tanta mata, que só um ano depois conseguiu chegar na localidade de Cristo Rei, quando as estradas foram sendo abertas gradativamente.

No ano de 1961, com filhos pequenos, teve que se refugiar com a família por muitos dias em razão das perseguições da Revolta de 61.

Amadeu contava com uma junta de bois e uma carroça e também com uma charrete que eram utilizadas para muitas atividades nas lidas diárias da roça.

Com a carroça, ele recebia bolsas de milho (identificadas com o nome) de cada família da vizinhança e partia para o moinho em Medianeira, com o objetivo de voltar com a farinha de milho para todos.

Com a charrete, ele fazia questão de buscar o padre para que viesse rezar na comunidade e também com ela, se deslocava até a vila de Jardinópolis para realizar pequenas compras.

Inicialmente, o nome que os pioneiros queriam para a comunidade era São Roque, por ser o protetor dos animais, porém, como Esquina Represo já havia escolhido o padroeiro, foi um padre da época, vindo de São Miguel do Iguaçu que indagou: “E por que não Cristo Rei?” e assim ficou determinado.

Foi por ser sempre um homem prestativo e presente na vida da comunidade, muito inteligente (lia muito bem em latim), conversador e dedicado, por nunca se recusar a ajudar o próximo, que foi escolhido para receber a placa honrosa como homenageado.

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